terça-feira, 7 de junho de 2011

Mais um dia entre tantos dias.

Eu sou um coração com cheios e vazios. Sempre em exesso.
Eu sou uma garoa fina na noite, mais atrapalho do que sirvo para algo.
Eu sou uma fugitiva. Vivo a fugir de mim.
Eu sou uma contradição, um paradoxo. Estou em colapso.
Morro diariamente, mas sou daquelas persistentes. Vivo voltando a viver.
Mas a vida é tão dura para os persistentes. Sabe o que é reviver a cada dia?
O coração nunca descansa, vive em pedaços.
A cabeça nunca descança, vive em devaneios.
E a vida segue: um dia após o outro.
E eu sigo revivendo: um dia após o outro.

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E se as palavras não fazem sentido, de fato não precisam fazer.

sábado, 30 de abril de 2011

O pior cego...

Você está cego,
Ela o cegou.
Você está cego e por opção!
Você fere e afasta quem ainda se preocupa ou quer bem
Você vai acabar sozinho, sem ter a mim, ou a ela, ou aquela que te amou por todos esses anos.
Você acha que tem todo o poder e verdade,
Acredita em uma hierarquia ultrapassada.
Antes de ser filha, mãe, chefe ou pseudo-dono, somos todos seres humanos.
E o meu ser humano avisa ao seu ser humano: você vai ficar sozinho. Você vai se arrepender.
E o arrependimento, claro, virá demasiado tarde. Aquela não voltará e a tal ela também não irá se interessar.
E você, que muito quer, ficará sem e só.
Abra os olhos!
Abra agora!
Você permanece aí, os mantendo cerrados por opção e em troca de qualquer prazer razo e vazio.
Depois eu não vou dizer "eu te avisei", pois você sabe. Estou te avisando
Está avisado.
Você está errado e sem rumo dessa vez.
Você acredita na pessoa errada.
Você se entrega à quem não conhece.
E você vai ficar sozinho.
Está avisado.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eu não entendo.

Engraçado como só recorro à essas linhas quando está tudo desesperadamente fora de controle. E de como escondo tentando não esconder.
Não sei se é o fato dos 23 estarem perto o suficiente para me fazerem pensar que minha vida corre feito um rio límpido, mas sempre interceptado por esgotos podres que minam qualquer beleza e vida ou se já estava na hora de voltar à minha realidade estranha e inútil de vez. Sei apenas que não estou mais acostumada à esses sentimentos, à essa tristeza, à essa amargura e à esse vazio abismal que me incita ao salto! São anos tentando viver como uma pessoa normal, juro que já me achava uma delas!
Agora me inundam tantas incertezas que não sei mais nem onde me encontro em verdade. O desespero e o desânimo correm ao meu encontro e eu simplesmente me encontro desacreditada demais para fechar a porta à tais velhos conhecidos.
Então aqui me encontro, à beira do precipício como a muito não me via, mas a muito sei como é.

domingo, 10 de agosto de 2008

Era Domingo, dia 3 de agosto...

Dias nublados são lindos... Especialmente belos...

Mas não combinam tanto assim com minha alegria... Casam muito melhor com minhas tristezas... Com as lágrimas... Com o desespero desnecessário...

Andei sentindo esses dias nublados intensamente... Andei sendo dias nublados insanamente...

sábado, 2 de agosto de 2008

"Pain... You know your rights"

Aqui estou eu denovo... Anos depois, mais pronta para jorrar as mesmas palavras tortas. Muita coisa mudou, eu mudei. Posso dizer que as coisas melhorarm muito. Evolui, de fato. Mas há algo que não muda nunca... Essa mania de carregar em mim a dor do mundo, essa culpa toda de simplesmente ocupar um lugar neste mundo... Esse gosto pelas reticências e pelo incompleto... E essa dor sem sentido, que mesmo que não seja demasiada como outrora, ainda é muito grande.




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*lápsos de sentimento*

*não é agora, mas foi outrora*


Às vezes acho que a loucura tornou a fazer parte de mim... às vezes me voltam aqueles pensamentos, tão torturantes, aquela dor tão imensa, aquelas lágrimas tão amargas, aquele desejo de sangue... Às vezes tudo volta a ser muito difícil.
Achei que tudo isso havia passado de vez, que tinha encontrado a paz que há tanto buscava, achei que não haviam mais esses sentimentos estranhos em mim. Mas eles estão aqui... ah, se estão. E vez ou outra vem com toda força, destruindo tudo, me fazendo sentir a algo que é quase insensatez, me levando a um lugar que me parece o fundo do poço.
Será que vai ser sempre assim? Será que não há cura... Às vezes acho que o pior já passou fazem anos... Mas as vezes acho que nunca me senti tão mal...
Às vezes torno a sentir o tal horror primitivo de mim... Às vezes acho que mereço todo sofrimento em dobro... Às vezes há sentimentos demais para entende-los...

Mas só às vezes... Depois tudo volta a suposta noralidade... E o mundo torna a girar...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Lalala

1 2 3, testando