segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eu não entendo.

Engraçado como só recorro à essas linhas quando está tudo desesperadamente fora de controle. E de como escondo tentando não esconder.
Não sei se é o fato dos 23 estarem perto o suficiente para me fazerem pensar que minha vida corre feito um rio límpido, mas sempre interceptado por esgotos podres que minam qualquer beleza e vida ou se já estava na hora de voltar à minha realidade estranha e inútil de vez. Sei apenas que não estou mais acostumada à esses sentimentos, à essa tristeza, à essa amargura e à esse vazio abismal que me incita ao salto! São anos tentando viver como uma pessoa normal, juro que já me achava uma delas!
Agora me inundam tantas incertezas que não sei mais nem onde me encontro em verdade. O desespero e o desânimo correm ao meu encontro e eu simplesmente me encontro desacreditada demais para fechar a porta à tais velhos conhecidos.
Então aqui me encontro, à beira do precipício como a muito não me via, mas a muito sei como é.